O teste do pezinho é uma das principais formas de diagnosticar precocemente seis doenças. A família deve levar o recém-nascido a uma unidade de saúde ou solicitar a coleta domiciliar, preferencialmente, entre o 3° e o 5° dia de vida.
Talvez você já tenha se perguntado do motivo pelo qual o teste do pezinho é feito no pé do bebê. Essa escolha foi feita por ser uma região bastante irrigada do corpo, o que facilita o acesso ao sangue para a coleta da amostra. Em todo o mundo, a coleta do exame é realizada pela punção no calcanhar e por isso, aqui no Brasil, é popularmente chamado de Teste do Pezinho.
A primeira pesquisa utilizando esta metodologia aconteceu em 1961, nos Estados Unidos. Em 1964, graças ao teste, 400 mil crianças já tinham sido testadas para a doença chamada fenilcetonúria, em 29 estados americanos. Essa metodologia de detecção foi sendo substituída e melhorada com o passar dos anos por outras mais precisas e simples, e várias outras doenças puderam ser incluídas nos programas de triagem neonatal.
Desde a década de 1960, logo após a comprovação da eficiência do exame, a Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou os países que adotassem a triagem neonatal nos programas de assistência à população. Quando um programa de triagem já está implantado num país, não existe custo elevado para a inclusão de outros testes ao protocolo, considerando a importância preventiva dos resultados.
Segundo alerta do Ministério da Saúde, por meio do exame, é possível diagnosticar doenças de forma precoce e iniciar o tratamento rapidamente, diminuindo as chances de que a criança tenha problemas de saúde mais graves causados por patologias como hipotireoidismo congênito, doença falciforme e fibrose cística.